sexta-feira, 29 de junho de 2012

Levar um "beijo" de seu cão não faz mal


Estudo demonstra que levar uma lambida do cachorro ou dividir a cama com ele não oferece tanto risco à saúde como se pensa

Uma pesquisa realizada pela veterinária Kate Stenske, da Kansas State University, mostrou que o contato próximo entre cães e os seus donos não traz riscos para a saúde humana. Segundo a pesquisadora, dormir ao lado do cão de estimação ou levar uma lambida no rosto não causa doenças.

O estudo de Kate analisou os riscos relacionados à bactéria Escherichia coli, causadora de problemas comuns como infecções intestinais. Para isso, a veterinária coletou amostras de fezes de cães e de seus proprietários.

A pesquisa demonstrou que, na maioria dos casos, o micro-organismo encontrado nos seres humanos é mais resistente - e, por isso, mais perigoso à saúde - do que o encontrado entre os cães. Em 10% dos casos, cães e seus proprietários compartilhavam o mesmo tipo da bactéria E. coli. Isso quer dizer que, na maior parte das vezes, os humanos são mais perigosos para os cães - ao transmitir uma bactéria mais resistente - do que o contrário. Apesar disso, Kate recomenda sempre ter bom senso na prática da higiene pessoal: é fundamental lavar bem as mãos antes de preparar alguma refeição ou de brincar com seu cachorro, por exemplo.

A veterinária afirma ainda que o interesse pelo tema nasceu em função da relação quase paternal que os donos desenvolvem com seus cachorros de estimação. "Há estudos que mostram que 84% das pessoas dizem o cão é como um filho para eles", diz. Para Kate, a conclusão de seu estudo traz vantagens físicas e psicológicas para cães e proprietários, uma vez que libera os carinhos entre eles.

O próximo passo, segundo Kate, é analisar a relação da E. coli em gatos e seus proprietários. Segundo a veterinária, o estudo pode trazer novidades sobre o tema, já que a relação entre felinos e humanos é diferente da nossa relação com os cães.

Fonte: Época

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fique alerta: gatos também sofrem de problemas respiratórios



Seu gatinho parece que vai expelir uma bola de pelos, chega a ficar em posição e nada sai? Fique atento, ele pode estar com algum problema respiratório. Segundo a veterinária Cristiane Aguero, da Gatos & Gatos, é comum felinos serem afetados por bronquite e rinotraqueíte, mas também há casos de asma, pneumonia e até tumores. "Indiretamente, o clima predispõe a doenças como a rinotraqueíte. Já a bronquite costuma ser causada por alergias", explica Cristiane.

Perceber se o animal está com algum problema respiratório é fácil. Além de ficar como se estivesse tentando expelir uma bola de pelos, sem conseguir, ele diminui consideravelmente suas atividades, passando mais tempo deitado do que saltando e correndo pela casa. No caso de gripe, também sai uma secreção nasal. "Respirar encolhendo a barriga é outro sinal de que algo está errado. É importante o dono procurar um veterinário assim que notar que o gato está com dificuldade para respirar", diz Cristiane.

Manter o ambiente limpo, evitando o uso de produtos de limpeza muito fortes, aerossóis e perfumes, por exemplo, ajuda a evitar alergias que possam causar uma crise de bronquite. "Há casos em que a crise alérgica é provocada por um tipo de areia sanitária", alerta a veterinária. Para prevenir a rinotraqueíte existe uma vacina anual, mas se o animal estiver com a imunidade baixa pode ser atacado pelo vírus mesmo estando vacinado. "A pneumonia é mais rara e costuma atingir animais com problemas de imunidade, como os muito jovens ou idosos", acrescenta Cristiane.

Fonte: GNT

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Gato de quase 15 quilos faz dieta para perder peso



Emagrecer não é das tarefas mais fáceis e com os bichos não é diferente. No mês passado, o gato Meow (considerado o mais obeso do mundo, com quase 18 quilos), morreu por complicações do excesso de gordura.

Agora é Bob Esponja, um gatinho de nove anos de idade e quase 15 quilos que está em um abrigo com um dieta a base de proteínas para ficar com o peso de aproximadamente 5 quilos.

Seu dono não podia mais cuidar do animal, que foi engordando e, atualmente, já não conseguia mais se limpar e tinha dificuldades até para caminhar e respirar.

A veterinária e diretora do abrigo Animal Haven em Nova York, Kendra Mara, disse que ao jornal The Sun (Inglaterra) que o tamanho de Bob Esponja impressiona a todos.
— Abrimos a porta do abrigo para que algumas pessoas pudessem conhecer Bob Esponja e todos ficaram impressionados. Ele é o maior gato que já apareceu por aqui.

O jornal comparou o gatão a um cachorro labrador filhote.

Fonte: R7

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Cão mais feio do mundo será eleito em concurso no dia 22



O cão mais feio do mundo será eleito em competição no dia 22 de junho durante uma feira em Petaluma, no estado da Califórnia (EUA). A tradicional competição está na 24ª edição. O vencedor do concurso receberá um prêmio de US$ 1 mil.


No site oficial da competição aparecem 19 concorrentes. Em votação no site (até as 17h35 desta segunda-feira), o cristado chinês "Mugly" era o preferido do público, com 442 votos, seguido pelo cão chamado "Creature", que somava 398.


A partir da esquerda e de cima para baixo, Princess Abby, Rascal, Rue, Beyonce, Squiggy, Abby, Handsome Hector, Boola e Isaboo, que concorrem ao prêmio


Fonte: G1

Animais de estimação podem se assustar com o barulho dos fogos


O que soa como uma grande festa para os ouvidos humanos, pode se transformar em um verdadeiro pesadelo para os animais de estimação. Os cães, por exemplo, têm a audição muito apurada e costumam ficar incomodados com esse tipo de som. "A maioria dos cachorros sente desconforto e, geralmente, leva um susto, já que a sensibilidade auditiva deles é dez vezes maior do que a das pessoas. Mas há casos de bichos que ficam realmente agoniados e tentam se esconder no primeiro canto que encontram", diz a veterinária Cristiane dos Santos.

A profissional recomenda não deixar o animal sozinho na hora dos fogos e prestar atenção na reação do cão ao ouvir o barulho. Caso o dono perceba que o bichinho entrou em pânico, o ideal é procurar distraí-lo até que o som desapareça. "Alguns cachorros precisam tomar um tranquilizante para combater a ansiedade", afirma Cristiane. "Mas não é qualquer remédio que pode ser dado. Para evitar problemas, o ideal é marcar uma consulta com um veterinário de confiança, que saberá receitar a medicação correta", avisa ela.

Além da companhia do dono, outras medidas contribuem para deixar o cachorro menos assustado. Permitir que o bichinho fique no local da casa em que se sentir mais seguro é uma delas. "Há casos de animais que pulam o muro do canil ou o portão de entrada da residência, de tão apavorados e atordoados, e acabam se machucando seriamente", conta Cristiane. Outra sugestão da veterinária é tentar apresentar ao cão sons diferentes dos que ele escuta normalmente, incluindo o barulho dos fogos, fazendo com que se transformem em algo conhecido. "Conforme percebe que aquilo não representa uma ameaça, o bicho tende a ficar mais calmo", garante ela.

Fonte: GNT

terça-feira, 19 de junho de 2012

Gatos fabricados em laboratório viram mania entre fanáticos por felinos


Foi-se o tempo em que o “chique” era ter um gato de raça simples, como um persa ou um siamês. Agora, cruzamentos de raças feitos especialmente para conferir aos felinos alguma característica especial começam a virar mania.

Já é possível comprar no Brasil um Burmilla, que surgiu o cruzamento de um exemplar de gato da raça Birmanesa com um Chinchilla. Resultado, uma cor cinza quase prateada e um pêlo áspero. Os olhos, verdes, também são maiores que o dos gatos “normais”.

A estilista Rita Wainer comprou um desses a dois anos, que ganhou o nome de Deuz. “Não escolhi a raça. Na verdade, eu fiquei pesquisando na Internet e gostei de um deles pela foto. Acho que foi o Deuz que me escolheu. Foi praticamente uma relação virtual. Um Burmilla como o de Rita custa cerca de R$ 1.000. “Achei muito caro, sim, pelo menos para mim, que nunca tinha pagado um real para ter um gato”, conta Rita, que antes era dona da vira-lata Theodora, que virou nome da sua marca.

O Burmilla é até barato se comparado com outro gato “especial”, o Ashera, criado em laboratório nos Estados Unidos pela companhia Lifestyle Pets. Ele é resultado da mistura de três espécies: o serval africano, o gato doméstico e o leopardo asiático. Resultado: gatos enormes e esguios, com pelagens que lembram a dos leopardos. O preço de um gato desses pode ser mais assustador que a manipulação genética. Um exemplar pode custar até US$ 28 mil. Por isso mesmo, o gato virou “objeto” de status entre os endinheirados americanos. Tem até a versão antialérgica e o gato ainda vem com um certificado do DNA.

A veterinária Luciana Deschamps, da clínica Senhor Gato, especializada em felinos, vê a nova mania com certa desconfiança. “Essas raças criadas são saudáveis e não apresentam nenhum problema específico. Mas ainda acho meio estranho manipular a natureza. Acho que mais interessante deixar que os cruzamentos entre raças ocorram naturalmente”, pondera.

Fonte: GNT

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cachorro com maiores olhos é reconhecido pelo 'Guinness'


Olhos do Boston terrier Bruschi têm 28 mm de diâmetro


O livro dos recordes "Guinness" reconheceu esta semana um cachorro da raça Boston terrier nos Estados Unidos como detentor da marca de cão com maiores olhos do mundo. Fotos de Bruschi foram colocadas nesta sexta-feira (25) no site da organização. Os olhos do cão têm 28 mm de diâmetro.

Sua dona, Victoria Reed, de 18 anos, mora com ele em Grapevine, no Texas, e conta que adotou Bruschi em um abrigo de cães abandonados há três anos.

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pug fashionista rouba a cena no SPFW



Cheia de pose, usando maxicolar e atraindo dezenas de flashes na Bienal do Ibirapuera. A descrição parece tratar de uma modelo, mas era a cadelinha Amy, de dois anos, que roubou a cena e atraiu gritinhos de “awnnn!” dentro da bolsa da dona nesta quarta-feira (13) no SPFW Verão 2013.

“Filha” da empresária Renata Zanata, Amy ganhou esse nome por causa da cantora, mesmo, e é quase tão baladeira quanto ela: “Quando abro a bolsa, ela já entra, louca para passear”, explica Renata. Além do maxicolar que exibiu no evento, Amy tem vestidinhos e lenços para o dia a dia – ah, e mantém um perfil no Facebook. Pura fofura, não?


Fonte: GNT

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Existem cachorros que não latem. Você conhece?



Cão que não late também morde. Pelo menos no que diz respeito aos da raça basenji, originários do leste da África e considerados exímios caçadores. Eles são os únicos cachorros no mundo com ausência total de latidos. Especula-se que essa característica esteja relacionada à prática de caçar: indivíduos silenciosos – e que consequentemente não afugentavam as presas – acabaram se dando bem na corrida evolutiva.

Mas o basenji está longe de ser um cão totalmente mudo. Geralmente silencioso, em algumas situações emite um som bastante particular conhecido como yodel – um uivo em falsete que mais parece um gemido. Cada cão da raça tem seu próprio repertório, sendo muito difícil encontrar dois que emitam os mesmos ruídos.

Os basenji são uma das raças mais antigas de caninos. Há inscrições em túmulos egípcios de 5 mil anos com desenhos de cães muito semelhantes a eles. A identificação com os egípcios era tanta que a raça foi chamada de “cão de Quéops”, nome do faraó que mandou construir a primeira pirâmide de Gizé.

Além da economia de sons, o basenji se distingue por acasalar apenas uma vez ao ano – as outras raças costumam se reproduzir duas vezes no mesmo período. Além disso, ele é adepto do banho de gato: usa a língua para se limpar.

Fonte: SuperInteressante

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O cão é a cara do dono?



Uma pesquisa britânica mostrou que as pessoas conseguem adivinhar com alguma precisão que raça de cachorro uma pessoa tem só de observar sua aparência. Os pesquisadores pediram que 70 pessoas casassem as fotos dos donos de cachorros com três raças – labrador, poodle e bull terrier. Em mais da metade dos casos, as pessoas acertaram a combinação.

O estudo, noticiado pela LiveScience, foi liderado por Lance Workman, psicólogo da Universidade Bath Spa. O especialista acredita que os resultados mostrem que algumas raças de cães estão associadas a tipos específicos de pessoas.

Para o pesquisador, mesmo pessoas que não tinham cachorros eram capazes de adivinhar a escolha das raças usando estereótipos. “Quem não tinha um cão achava que os donos de cães de uma certa raça dividiam certos traços de personalidade, como o nível de consciência e de estabilidade emocional”, afirmou o Workman.

Mas, segundo o pesquisador, essas semelhanças não foram confirmadas pelo estudo. “Quando testemos as personalidades dos donos, não encontramos nenhuma relação entre ela e a raça de cão escolhida”, disse Workman. Uma das explicações é que os cães e os donos vão ficando parecidos uns com os outros como acontece com os casais que passam muito tempo juntos.

As descobertas foram apresentadas na Conferência Britânica Anual da Sociedade de Psicologia.

Fonte: Revista Época

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sugestões de filmes sobre cachorros


Hachiko é um cão da raça akita que todos os dias acompanha seu dono, Parker (interpretado por Richard Gere) à estação de trem. É nesse local que eles se encontraram pela primeira vez, quando Hachiko estava perdido, e onde sempre se despedem antes de Parker ir ao trabalho. Um belo dia, porém, essa rotina é interrompida e o cão dá provas de sua inabalável fidelidade ao dono.

Um filme comovente, adaptado de uma história real, Sempre ao Seu Lado promete agradar a toda a família - e fazer muita gente chorar ainda no trailer...


Mais 5 filmes de cachorros para você curtir com seu filho
  
Marley e Eu
Esta história emocionou muita gente. E não apenas nas telas do cinema. O filme foi inspirado em obra que se tornou best-seller nos Estados Unidos ao falar sobre Marley, um simpático e enlouquecedor labrador que come tudo o que vê pela frente, arranha paredes e baba nas visitas.

Bolt, Supercão
Na animação da Disney, Bolt é um astro de televisão que acredita ter super-poderes de verdade. Ao sair dos estúdios, ele vive uma grande aventura na companhia de uma gata abandonada e um rato.

101 Dálmatas
No primeiro filme, os cachorros Pongo e Perdita precisam proteger seus filhotes da malvada Cruella, que planeja sequestrar os cães e transformá-los em casacos de pele. Já no segundo filme, um dos filhotes, Patch, vive uma grande aventura longe da família.
  
Beethoven
Um carinhoso São Bernardo torna-se o centro das atenções da família Newton. Ele ganha uma companheira, vários filhotes e, devido a sua simpatia, mais 5 sequências nas telas.

A Dama e o Vagabundo
A história de amor entre um cão vira-lata e uma cocker spaniel se transformou em um clássico da Disney. Bom para apresentar aos seus filhos pela primeira vez ou para rever sempre.

Fonte: Revista Crescer

terça-feira, 5 de junho de 2012

Seis anos de cadeia para quem maltratar e matar animais



A Comissão Especial de Juristas encarregada de elaborar proposta para um novo Código Penal aprovou no dia 25 de maio a criminalização do abandono de animais, além de tratamento mais severo para abusos e maus-tratos. Pela proposta, o abandono poderá ser punido com prisão de um a quatro anos, mais multa. Atualmente, a conduta é uma contravenção, que sujeita o autor a multa e prisão até um ano, sempre em regime aberto ou semi-aberto.

A mesma pena de um a quatro anos foi aprovada para quem praticar abusos ou maus-tratos contra animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos. Esse tipo de crime hoje é punido com prisão de um mês a um ano, além de multa.

No entanto, a pena será ainda ampliada a depender da severidade dos resultados dos maus-tratos. No caso de lesão grave ou permanente no animal, o aumento será de um sexto a um terço do tempo de prisão. Se houver morte, o aumento será pela metade, o que poderá significar até seis anos de cadeia.

Os abusos e maus-tratos foram um dos temas que mais atraíram a atenção da sociedade acerca da reforma do Código penal. O Movimento Crueldade Nunca Mais, integrado por mais 200 entidades de defesa de animais, chegou a entregar à comissão um documento com cerca de 150 apoios on-line e mais de 50 mil assinaturas em documento impresso propondo maior rigor na legislação. As condutas previstas foram enquadradas na parte dos crimes ambientais, que são tratados em lei específica e foram trazidos para o código pelos juristas.

Pela redação aprovada, ficou tipificado como crime abandonar em qualquer espaço público ou privado, animal doméstico, silvestre ou exótico, ou em rota migratória. Responde pelo crime quem tenha a propriedade, posse ou guarda do animal, se estendendo ainda a quem tenha sido atribuído a função de cuidar, vigiar ou que tenha a autoridade sobre ele.

Experiências
A comissão manteve as regras atuais que restringem a realização de experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos e científicos, na hipótese de existirem recursos alternativos. Quem realizar a experiência desconsiderando alternativa possível que preserve o animal da dor também poderá receber a mesma pena de um quatro anos para o caso de maus-tratos.

Outro ponto que mereceu especial atenção dos juristas foi o tráfico de animais, com a sugestão de pena básica de dois a seis anos de prisão para atividades que hoje é punida com prisão de seis meses a um ano, e multa. Pelo redesenho do tipo pena, será enquadrado como tráfico, entre outras hipóteses, importar, exportar, vender, expor à venda e manter em depósito, trazer e guardar o animal sem autorização legal. A proteção se aplica a ovos, larvas ou espécie da fauna silvestre nativa ou em rota migratória, bem como objetos feitos com matéria-prima animal, inclusive pena, pele e couros.

Haverá punição mesmo quando as condutas praticadas tiverem sido cometidas sem a intenção de lucro. No entanto, caso o objetivo seja a obtenção de lucro, a pena será ampliada de um sexto a um terço do tempo de prisão. E se a conduta visar à exportação, então o autor do crime poderá pagar com um aumento de um terço a dois terços. Na pior hipótese, quem enviar para o exterior animal silvestre ou em rota migratória, de forma ilegal, poderá pegar cadeia por até dez anos.

Alguns integrantes da comissão fizeram ressalvas ao rigor das punições sugeridas, mas prevaleceu a opinião da maioria de que os crimes contras os animais exigem tratamento penal mais firme. O advogado Tércio Lins e Silva ponderou que o exagero punitivo pode levar os juízes a não aplicar pena alguma. Já a procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Luíza Nagib Eluf, chegou a equiparar a gravidade do crime de tráfico de animais ao tráfico de drogas.

- É uma mortandade, com pássaros e outros animais engaiolados sofrendo de maneira horrenda – comentou a procuradora.

Crimes ambientais
Com relação à atual legislação ambiental, a decisão da comissão foi pela incorporação dos seus aspectos criminais ao anteprojeto do código, que deve ser entregue ao Senado até 25 de junho. Não houve inclusão de novos crimes, como observou o relator da comissão, o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves.

Houve considerável aumento de pena para a conduta destinada a promover a entrada no país de espécie animal sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridades competentes. Punida hoje com três meses a um ano de prisão, a prática receberá pena de um a quatro anos se passar a proposta dos juristas.

Essa foi também a proposta para um crime ambiental muito comum, que é cortar ilegalmente madeira de lei classificada, inclusive para transformar em carvão, com vistas a atividade econômica ou não (a pena atual vai de um a dois anos, e multa). Na nova redação, os juristas colocaram sob a mesma proteção contra o corte madeira de floresta, mata ou selva, ou de madeira encontrada em restinga ou caatinga.

De acordo com o relator, as alterações aprovadas em relação aos crimes ambientais, inclusive na questão dos maus-tratos e abusos contra os animais, oferecem tratamento mais protetivo, com sanções maiores. Segundo ele, havia manifestação de temor na sociedade de que “os juristas transformar tudo em penas de multa”.

Prescrição de penas
Outro assunto discutido pela comissão foram os prazos de prescrição das penas. Como não houve consenso entre os juristas, em votação foi decidida a manutenção do que já está previsto no Código Penal vigente. O relator Luiz Carlos afirmou durante a reunião que não é favorável ao texto atual. Apesar disso, defendeu a sua manutenção face à ausência de consenso sobre quais mudanças deveriam ser feitas.
A comissão foi criada pelo presidente do Senado, José Sarney, por sugestão do senador Pedro Taques (PDT-MT).

Fonte: Senado

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Como falar com seu gato


Aprenda a linguagem do seu animal doméstico


Aprenda a ouvi-lo
Gatos percebem logo quando o humano não entende a linguagem corporal, então passam a se comunicar mais por sons.

Fale, que ele escuta!
Desenvolva um tom de comando diferente de sua voz normal. Não abuse dele. Se você contar toda a briga com a vizinha e ele não der bola, não se sinta a pior das pessoas. "Os gatos menos hábeis com códigos sociai" diz a terapeuta animal Rubia Burnier.

Como dizer não
É importante usar sempre a mesma palavra, tom de voz e gesto. Dizer "não" sendo carinhoso confunde o bicho. Um "não" bem incisivo e um empurrãozinho leve já fazem o gato entender que não é bem-vindo no sofá.

Aceite presentinhos
Faz parte do instinto dos gatos oferecer sua contribuição. Alguns, além de afagos e miaus, colocam pequenas presas perto de onde o dono dorme. Quando isso acontecer, em vez de reprimir seu gato, agradeça o presente.

Fonte: SuperInteressante