quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quer adotar um bicho? Veja os cuidados necessários


Antes de adotar um cachorro ou gato abandonado, saiba quais cuidados eles precisam para depois não se arrepender. Confira algumas dicas.

1. Está disposta a cuidar dele por toda a vida
Cães e gatos vivem de 10 a 20 anos. Além disso, os doentes ou mais velhinhos necessitam de cuidados especiais. Esteja certa de que pode assumir essa responsabilidade.

2. O espaço é suficiente
Cães ficam amuados e desenvolvem distúrbios de comportamento quando obrigados a viver em ambientes muito pequenos.

3. Toda a família quer o bicho
Já pensou no clima se um familiar não quiser? Dor de cabeça na certa.

4. Dispõe de folga no orçamento
Bichos nos dão amor e alegria, mas também despesas com vacinas, medicamentos, ração de boa qualidade e tosa regular (se forem peludos), além de cuidados veterinários.

5. Há quem cuide dele na sua ausência
Se você sair de férias, tem como levá-lo junto ou deixá-lo com alguém de confiança? Vale lembrar que um hotelzinho de animais custa caro e que seu bicho não sabe se virar sozinho...

6. Pode passear todo dia
Cães precisam de exercício. Os de porte pequeno costumam andar bastante dentro de casa, mas, ainda assim, precisam passear. Se você mora em apartamento e seu cão é de porte médio para grande, terá tempo e vontade para caminhar por pelo menos uma hora diariamente com ele?

7. Está disposta a telar as janelas do apartamento
Isso é indispensável se você adotar um gato. Claro que eles não se atiram pela janela, mas podem cair por acidente.

8. Terá tempo para ele
Se você mora sozinha, sai de casa bem cedo e volta só no final do dia sem disposição para nada, prefira adotar dois gatos em vez de um cão. Cachorros que ficam muito tempo sozinhos acabam ficando deprimidos, estressados, latem e choram sem parar, e podem destruir a casa para se distrair - além de incomodar a vizinhança.

Fonte: Maurício Varallo, fundador de instituições de proteção e coordenador de vários movimentos em favor dos animais/ Ana Maria

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

5 cuidados antes de adotar um cão ou gato

Você está pensando em adotar um animalzinho de estimação? Então, preste atenção nestas dicas

Existem muitos cães e gatos precisando de um lar e carinho. Você realmente está disposta a adotar um bichinho? Então, confira os cuidados que você deve ter antes de levá-lo para casa.

1. Reflita
Você tem tempo, dinheiro e espaço para aumentar a família? Lembre-se de que filhotes são bagunceiros e animais velhinhos precisam ir mais vezes ao veterinário. Quem tomará conta dele quando você quiser viajar, aliás?

2. Leve ao veterinário
Os filhotes costumam colecionar pulgas e vermes, mesmo nascendo dentro de casa. O primeiro grupo de parasitas é tratado com antipulgas de uso externo e o segundo, com vermífugo em gotas.
  
3. Vacine o bichinho
Gatinhos devem tomar a primeira dose da quádrupla aos 45 dias e outras duas doses com intervalos mensais. Para os cachorrinhos, a vacina correspondente é a déctupla (ou V10). Ambas precisam de repeteco anual.

4. Coloque tela no portão e nas grades
Bichanos que vão para a rua correm o risco de morrer envenenados por um vizinho, de parar sob a roda de um carro, de brigar com outros animais, de pegar doenças graves. Telar as janelas é um ato de amor.

5. Castre o bichinho
A cirurgia ajuda a amenizar problemas comportamentais, evita o estresse causado pelo cio e as demarcações de território, diminui o risco de infecções uterinas e o aparecimento de tumores. Por tudo isso, a operação ainda aumenta a expectativa de vida do seu bicho de estimação. E não precisa esperar até que ele entre no cio para fazer a cirurgia de castração: a partir dos três meses, já é possível operar sem oferecer riscos ao animal.

Fonte: Ana Maria

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dono encontra cachorro que se recusava a sair de carro furtado

Depois de se recusar por quase 20 horas a abandonar um carro furtado em Cascavel (498 km de Curitiba), um cão da raça Akita reencontrou seu dono no início da tarde desta sexta-feira (24).

Alertado por um vizinho que viu uma reportagem sobre o animal, o agricultor Valdir Linkoski procurou a 15ª SDP (Subdivisão Policial) para buscá-lo.

Para Linkoski, o cachorro pode ter saído do sítio na zona rural de Cascavel, onde vive, em busca de companhia. "Como tem algumas cachorras no cio por lá, acredito que ele foi dar uma namorada", afirmou. "Fiquei sabendo que ele estava perto do carro e entrou quando os policiais se aproximaram".

Koski tem oito anos de idade e desde os três meses mora com o agricultor. O nome dele faz referência ao sobrenome do dono. Ele foi encontrado há aproximadamente dois quilômetros do sítio.

Ao ouvir a voz do agricultor, Koski levantou a cabeça e correu para "abraçá-lo", conta o dono.

Segundo Linkoski, o animal é extremamente dócil, gosta de crianças e de automóveis. "Ele adora andar de carro. Sempre que a porta é aberta o Koski é o primeiro a entrar. Talvez isso explique o fato de ele ter ficado tanto tempo dentro do carro."

Antes do reencontro com o dono, a polícia tentou de tudo para retirar Koski do carro. Até um adestrador foi chamado, mas desistiu diante do comportamento agressivo do animal. Após o reencontro com o dono, no entanto, Koski voltou a ser dócil com todos.

Fonte: Folha de SP

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Comercial de TV fala diretamente com cachorros

O anúncio contém um apito que pode ser ouvido apenas pelos pets, que latem para “chamar a atenção” dos donos

No Reino Unido, uma fabricante de ração chamada Bakers lançou um comercial que contém, sob sua trilha sonora, um apito de alta freqüência, que só os cães podem ouvir. A ideia é que, ao escutar a propaganda, os cães passem a latir, chamando a atenção dos donos.

De acordo com uma veterinária da Bakers, Zara Boland, o anúncio foi idealizado porque os cães tem ouvidos duas vezes mais aguçados do que humanos. Antes de ser veiculado, o comercial foi testado em 12 cachorros que estavam brincando, distraídos com um brinquedo. Ao ouvir o apito com a freqüência de 18 mil Hertz, eles se aproximavam da TV para investigar a origem do barulho.

A propaganda da Bakers não é a primeira a usar este tipo de técnica. No ano passado, a Nestlé usou sons de alta freqüência em um anúncio de ração veiculado na Áustria. Mas fica a questão: os donos dos cães vão achar a reação dos pets ao comercial irritante ou bonitinha?


Fonte: Galileu

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os cuidados essenciais com cachorros


Levar o cachorro na viagem pode causar desconforto tanto para sua família, quanto para o animal. Organize-se para que não falte nada ao cãozinho quando vocês estiverem longe. Confira as nossas dicas!

Hotelzinho
Se for hospedar vários animais em casa, o ideal é deixar um bichinho em cada cômodo, para evitar brigas e transmissão de doenças. Cães da mesma família não precisam ser isolados. Ao deixar seus bichinhos com alguém, sempre questione o ambiente onde eles ficarão na sua ausência.

Mantenha a limpeza
Desinfete tudo com cândida antes da chegada dos peludos e quando eles forem embora. Use luvas para limpar cocôs. Não compartilhe utensílios.

Evite acidentes
Tire do caminho plantas tóxicas, objetos que quebram e objetos cortantes. Deixar o cãozinho longe de qualquer possibilidade de acidente é essencial também para o seu conforto.

Tenha sempre à mão

· O telefone de onde a família do animal estará ou o telefone de quem vai cuidar do seu bichinho

· O número de um veterinário de confiança.

· Petiscos para o caso de o bicho perder o apetite.

· Gaze para irritação nos olhos (use com água gelada e não soro fisiológico).

· Rifocina para borrifar em machucados leves.

· Probiótico para diarreia.

· Plasil em gotas para vômito (siga a dosagem recomendada por um especialista).

· Dipirona sódica em gotas para dor e febre (vale a mesma recomendação para o Plasil).

Fonte: Ana Maria

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Os cuidados essenciais com gatos


Os bichanos são apegados à casa, aos donos e sofrem com mudanças. É por isso que se você for dar atenção ao bichinho, é necessário que o faça sempre no mesmo horário. Se você estiver cuidando de um gato, visite-o sempre na mesma hora que a família o fazia, assim você facilita a adaptação na ausência do dono.

Brincadeiras
Barbantes e bolinhas de papel-alumínio são diversão garantida para os gatinhos. Os bichanos também se divertem brincando na grama e andando entre pernas de cadeiras.

Hábito
Se você vai deixar seu gatinho com alguém, é preciso dar todas as diretrizes para a pessoa que vai cuidar dele. Diga se vai ou não deixá-lo dormir na rua, informe horários de comida e como deve ser feita a limpeza.

Quando você não está em casa, o melhor a se fazer é deixar o seu bichano nas mãos de alguém experiente em cuidar de gatos.

Fonte: Ana Maria

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Gatos: raças diferentes, curiosidades e fofices

Você já ouviu falar nas raças Oriental, Manx e Bengal? Selecionamos imagens de gatos diferentes e curiosos. Você vai adorar! Confira clicando aqui

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Aprenda a controlar a alimentação do seu bichinho

Descubra se seu cão ou gato está obeso e aprenda a controlar a alimentação dele para ter um bicho mais saudável e feliz


Seu cachorro mal dá uma volta no quarteirão e já fica cansado? Sua gata tem uma barriga tão grande que parece que está prenhe? Esses são sinais de que seu bicho pode estar obeso.

Camila Guernelly, especialista em endocrinologia animal, explica como reconhecer um bicho que passou dos limites da "fofura" e corre risco de saúde.

Confira o que realmente engorda:

· Comer ração ou petisco em excesso (ou, pior, comida humana, como carnes, pães e bolachas).

· Ter predisposição genética ou problemas comuns à raça.

· Não fazer caminhadas diariamente.

· Passar muitas horas sozinho e entediado.

· Ter sido castrado (comum em fêmeas, mas também acontece com machos).

Evite a obesidade

· Compre uma ração de qualidade. Você pode gastar mais nela, mas economizará em veterinário no futuro.

· Ofereça petiscos só de vez em quando e em pequenas quantidades.

· Prefira dar ao bicho ossinhos de couro em vez de petiscos calóricos.

· Dê a quantidade de ração indicada na embalagem.

· Leve-o para passear ao menos 10 minutos por dia.

· Dê sempre água fresca.

Ração light ou normal?

Primeiro, faça uma reeducação alimentar com ração de controle da obesidade. Quando seu gato ou cachorro voltar ao peso ideal, use ração de manutenção, que pode ser light ou normal. "As rações light têm baixo teor de gordura, mas as específicas para obesidade são melhores para ajudar o animal a emagrecer", garante Camila.

Fonte: Ana Maria

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As raças mais inteligentes do mundo

Quer saber um pouco mais sobre as raças caninas mais inteligentes do mundo? O pesquisador americano Stanley Coren, publicou em seu livro A Inteligência dos Cães, um ranking das raças mais inteligentes, obedientes e fáceis de adestrar do mundo. Confira algumas delas clicando aqui

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As 6 doenças mais comuns em cães e gatos

Assim como nós, os cães e os gatos sofrem com algumas doenças que nos são familiares, entre elas: doenças infectocontagiosas, alérgicas e do metabolismo. Você se preocupa com a saúde do seu bichinho? Então, confira as 6 doenças mais comuns que atingem cães e gatos:

1. Alergia alimentar

O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.

O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.

Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.

Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.

Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.

Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.
  
2. Depressão

O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.

O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.

Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.

Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.

Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física - como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

3. Erlichiose (doença do carrapato)

O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero erlichia.

Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.

O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.

Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.

Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.

Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.

Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

4. Insuficiência renal

O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina - dois compostos tóxicos - no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.

Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.

O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.

Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.

Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.

Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.

Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluidoterapia não surte efeito.

5. Obesidade

O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.

Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.

Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.

O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.

Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.

Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.

Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem

Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.

Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

6. Otite

O que é: é a popular inflamação de ouvido.

Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.

O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.

Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.

Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.

Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.

Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.

Fonte: M de Mulher

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tire suas dúvidas sobre o adestramento

Por que é importante adestrar um cão?
Quando adestramos um cão estamos na verdade ensinando-o a obedecer, fazendo com que ele associe a obediência a uma recompensa. Da mesma forma fazemos com que ele associe a desobediência com algo negativo.

Além de estimular o cão a obedecer, o adestramento também nos ensina como mostrar ao cão quais os comportamentos que gostamos, e que, portanto, queremos manter, e quais nós não aprovamos, e queremos eliminar. Desta forma, quando temos um cão adestrado temos um cão comportado, agradável.

Com que idade devemos começar adestrar um filhote?
Quanto mais cedo começamos a adestrar um filhote, mais fácil será o seu aprendizado. Portanto, a melhor época para se começar um adestramento é quando o filhote já tiver tomado todas as vacinas e tiver sido liberado para sair na rua.

Se o proprietário quiser começar o adestramento antes disso, o adestramento deve ser feito dentro de casa, pois o filhote não estará devidamente imunizado para sair às ruas, podendo pegar várias doenças perigosas.

Existe uma idade limite para um cão aprender?
Da mesma forma que um humano, um cão também passa por fases de desenvolvimento e amadurecimento até tornar-se adulto. O ideal é que se comece um adestramento antes da adolescência dos cães, que nas raças pequenas e médias começa aos 12 meses, e nas raças maiores começa dos 14 aos 18 meses. Quanto maior a raça, mais tarde ele se tornará adulto.

Quanto mais maduro o filhote, menos suscetível ele estará em aceitar a liderança do proprietário, pois já terá desenvolvido uma série de vícios de comportamento, e, principalmente, uma forma de relacionamento com seu dono. Justamente esse vícios são os mais difíceis de corrigir, pois são vícios tanto do cão como do dono.
Portanto, quanto mais velho for o cão quando começamos um adestramento maior deve ser a intensidade e a freqüência do treinamento, porque neste caso temos que “correr contra o tempo”.

O cão adestrado obedecerá qualquer pessoa, inclusive um estranho?
O cão adestrado só obedece a um membro que ele aceite como sendo seu líder. Ele obedece ao adestrador por este ter desenvolvido previamente com o cão uma relação de liderança e confiança.

Mesmo se uma pessoa conhecida der um comando, o cão pode não obedecer por não considerar tal pessoa como seu líder, e por conseqüência, não ser merecedora de obediência. A obediência deste cão está ligada a um sentido de lealdade, e a um reflexo condicionado

Devemos adestrá-lo em outra língua?
Esta é uma crença antiga: que deveríamos adestrar um cão de guarda numa língua estrangeira, para que o ladrão não pudesse dar ordens ao cão. A reposta da pergunta anterior já responde a questão.

É impossível negar, porém, que certas línguas como o inglês têm palavras mais próprias ao adestramento por serem mais curtas. São monossílabos de sons bem distintos e, portanto, mais fáceis do cão captar. Então ao invés de “senta”, teríamos “sit”; ao invés de “deita” “down”; no lugar de “fica” “stay”, etc.

Meu cão vai perder a espontaneidade sendo adestrado?
Não! O cão adestrado não é um robô programado. É simplesmente um cão que sabe entender o que o dono quer dele. Isto porque ele foi treinado a saber o que significava cada palavra, e foi recompensado quando soube o que fazer ao receber um comando. Sabe também que tipo de comportamento seu dono gosta, ou não, dele. Tudo isso foi desenvolvido durante o adestramento.

O cão adestrado é igual a qualquer outro cão: gosta de brincar, de correr a trás de uma bolinha, de fazer carinho no dono... Enfim, igual a qualquer outro.

Quanto tempo leva o adestramento?
Cada cão tem um tempo diferente de aprendizado, assim como cada dono também. Como se pode ver, não é fácil se estabelecer um tempo fixo para que este processo se desenvolva. Vamos dizer que no mínimo 8 meses.

Meu cão pode obedecer só ao adestrador?
Pode, se você não souber tornar-se o líder da matilha da sua casa. Por isso é tão importante que o adestrador ensine ao dono como liderar seu cão. E por isso, também, é tão importante que o proprietário do cão assuma realmente o papel de líder.

É preciso usar força bruta para educarmos um cão?
Há algumas décadas atrás se acreditava que a melhor forma de se educar um cão era através do tranco, do medo. Hoje se sabe que trabalhar com estímulos positivos, isto é recompensando o cão sempre que ele acerta, tem resultados bem melhores, pois incentiva o cão a trabalhar como se tudo fosse uma grande brincadeira.

Qual o objetivo principal do adestramento?
Um adestramento bem feito fará com que o cão e seu proprietário tenham a melhor relação possível.
Como se faz isso? Fazendo com que eles “falem a mesma língua”. Para isso precisarmos ensinar o cão a obedecer comandos. Da mesma forma precisamos ensinar o proprietário como seu cão entende o mundo, como ser líder de seu cão, como dar comandos, e como recompensa-lo

Todo cão tem que ser adestrado?
Um cão não nasce sabendo como se comportar. Cabe a nós educá-lo mostrando o que ele deve (ou não) fazer; como ele deve (ou não) se comportar. É aí que entra o adestramento: ajudando a educar o cão.
É comum o pensamento de que adestramento é só para cães grandes, e que os de raças pequenas ou médias estariam isentos deste aprendizado por não serem considerados perigosos. No entanto sabemos que o adestramento não é feito unicamente para controlar um cão feroz. O adestramento é feito para educarmos um cão nos mais variados aspectos, que pode ser ensiná-lo a não pular nas visitas, ou mesmo ensinando-o a não ir para a rua só porque o portão está aberto.

Como escolher um adestrador?
Ao conversar com o “candidato” a adestrador do seu cão, pergunte sobre que tipo de métodos ele usa para ensinar o cão. Dê sempre preferência aos adestradores que trabalhem com reforço positivo. Mesmo esses precisam de uma grande atenção: muitos adestradores (mesmo que trabalhando com reforço positivo) trabalham dando trancos no cão para que ele aprenda. É comum que eles dêem um tranco no enforcador para cima, para fazer o cão sentar. Assim que o cão se senta, o adestrador pára de puxar a guia. Ou seja: o cão aprende que enquanto ele não se sentar, vai sentir dor. O cão atende ao comando com medo da dor. Por mais que este adestrador dê petiscos para esse cão, ainda estamos trabalhando com reforço negativo, pois o que gera a obediência é o medo da dor. Este tipo de adestrador é muito comum. E o que é mais complicado disso tudo, é que ele diz que trabalha com reforço positivo porque ele realmente acredita nisso. Ele não é um enganador, é só uma pessoa usando métodos muito ultrapassados.

O ideal é que você possa ver o adestrador trabalhando para ver como ele trabalha. Só assim você poderá avaliar como ele irá tratar o seu cão.

O que é importante exigir do adestrador?
Faz parte do trabalho de qualquer adestrador fazer com que você saiba ser líder de seu cão. Fazer aulas junto com ele pode ajudar bastante a este aprendizado. Outra coisa importante é que ele faça a socialização de seu cão com outros cães e pessoas estranhas. É importante ter um cão que fique seguro frente a outros cães, e a pessoas desconhecidas.

Peça ao seu adestrador que ele te dê notícias constantes sobre o progresso, ou não, de seu cão durante o adestramento; do comportamento dele; enfim, que ele preste contas sobre o andamento do processo de educação de seu filhote.

É possível um cão tornar-se agressivo ou rebelde por causa do adestramento?
O normal é o adestrador estabelecer uma boa relação com o cão, incentivando-o a obedecer. O cão encara o adestramento como uma brincadeira em que ele “joga” para merecer a recompensa.

Este tipo de reação adversa, como agressividade e rebeldia, não são comuns, a não ser que o cão esteja sofrendo maus tratos na mão do adestrador, ou que este esteja estimulando o comportamento agressivo do cão, de forma leviana.

Existem raças que não aprendem?
Não! O que existe é a maneira certa ou errada de abordar um cão. Cada raça, assim como cada cão, têm formas diferentes de serem motivadas ao adestramento. Certos cães são capazes de trabalhar apenas para receber um agrado; outros fazem qualquer coisa por uma bolinha; outros ainda por um biscoito. Enfim: nem sempre conseguimos identificar o que motiva um cão. E um cão desmotivado paralisa o processo de aprendizagem.

Nada mais frustrante para um adestrador do que um cão difícil de ser motivado! Você se sente absolutamente inútil. Assim, muitas vezes é mais fácil falarmos que a raça x ou y é burra

É verdade que não se deve dar uma ordem a um cão usando o nome dele?
Não. A não ser que você só chame seu cão pelo nome para dar bronca. Mas o normal é que a gente use o nome do cão “para o bem e para o mal”. A gente tanto usa o nome dele para dar bronca, como também para dar comida, ou para sair para passear. Portanto, isto também é mais uma antiga crença que deve ser esquecida.

É possível ensinar qualquer cão a fazer guarda?
Existem algumas raças que foram desenvolvidas especificamente para a função de guarda como, por exemplo, o pastor alemão, o rottweiler etc. Estes cães exercem essa função quase naturalmente, por puro instinto. Nestes casos, o adestramento tem a função de lapidar este instinto, para que ele faça uma guarda mais eficiente.

Por outro lado, outras raças foram desenvolvidas para outras finalidades como, por exemplo, o labrador, o weimaraner, ou o golden, que foram desenvolvidos para a caça. Eles não possuem temperamento adequado, nem instinto, para a função de cão guarda. Portanto, um adestramento de guarda nestes cães seria trabalho e dinheiro jogados fora.

Fonte: Dog Times

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Como educar os filhos pelo exemplo dos animais

Dicas para você se espelhar nos ensinamentos dos bichos para criar seus filhos com muito amor e carinho

Os documentários sobre o comportamento dos animais costumam ser emocionantes. Eles mostram como a espécie caça, como ela foge dos predadores, como se reproduz. Uma das partes que mais tocam o coração das pessoas, no entanto, são as cenas da relação dos adultos com seus filhotes. Proteger, buscar alimentos para eles, ensiná-los a se tornar independentes. É difícil não associar muitas dessas imagens com o que acontece na nossa vida.
Foi pensando nisso que o casal americano Richard e Linda Eyre escreveu O Livro da Valorização da Família. A obra aproveita exemplos do reino animal para ilustrar ensinamentos sobre como agir com os filhos para que eles cresçam fortes e felizes. A seguir, um resumo de algumas dessas lições.


Sejam unidos como os gansos

Os gansos que nascem em países frios, como o Canadá, todo ano migram para áreas mais quentes para fugir do inverno. Os grupos voam em uma formação em V, que diminui a resistência do vento. Eles se revezam na posição dianteira, que exige mais esforço. Na primavera, retornam à terra natal e pousam exatamente no local de onde partiram. Lá, os casais procriam e ficam unidos na tarefa de preparar os filhotes para a próxima migração. Nos lagos,a família nada sempre junta.

Como os gansos, devemos...

. Colocar nossos filhos em primeiro lugar;

. Deixar que eles saibam, por meio do que dizemos e fazemos, que eles são nossa maior prioridade;

. Compreender que o compromisso é a mais completa expressão de amor;

. Apreciar nosso lar e gostar de estar lá mais do que em qualquer outro lugar.



Fuja da acomodação das rãs

Um detalhe sobre a forma como algumas pessoas preparam pratos à base de rã chama a atenção para um perigo nas famílias: a acomodação dos pais. Alguns cozinheiros, em vez de jogar o animal em água quente, o que o faria resistir com força, o colocam em uma panela com água morna e vão elevando a temperatura bem devagar. Resultado: o conforto inicial e o aquecimento lento fazem a rã relaxar, e ela acaba sendo cozida sem perceber.

Ao contrário das rãs...

. Devemos nos esforçar para perceber o que acontece à nossa volta, na vida e na cabeça de nossos filhos.

. Temos de prestar atenção tanto aos sinais de perigo quanto às manifestações de interesses e talentos dos filhos.


Seja persistente como uma tartaruga

A história é conhecida: um dia, a lebre desafiou a tartaruga para uma corrida, certa de que humilharia a adversária. Muito mais veloz, ela disparou na frente. Estava tão confiante na vitória que decidiu parar para um cochilo. Quando acordou, horas depois, a tartaruga estava cruzando a linha de chegada. Criada na Grécia há 2,6 mil anos, esta fábula permanece uma boa fonte de inspiração para pais e filhos.

Como a tartaruga, devemos...

. Ser perseverantes no esforço de educar e transmitir bons valores aos nossos filhos;

. Ter rituais regulares e confiáveis e tradições adequadas nos quais eles possam encontrar segurança;

. Ter paciência para ouvi-los e para notá-los.


Salte mais alto do que uma pulga

Apesar de ter 1 milímetro de comprimento, uma pulga é capaz de pular até 20 centímetros para cima. Isso dá 200 vezes a sua altura. Mas, se você colocar a pulga em uma caixa bem mais baixa do que isso, fechada, em pouco tempo ela ficará condicionada a saltar só até a altura da tampa. Mesmo que você abra a caixa, ela não ultrapassará mais aquele ponto. É graças a essa característica, aliás, que alguns circos exibem pulgas amestradas.
  
Ao contrário das pulgas...

. Nossos filhos não devem perceber um teto ou um telhado, nenhum limite artificial para a felicidade ou o potencial deles. Os limites devem ser impostos, sim, mas apenas em relação a comportamentos inadequados;

. Não queremos que eles se conformem e sigam o mesmo padrão que todos os outros.

Fonte: Ana Maria

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Obesidade felina: como evitar

Assim como a gente, gatos acima do peso ficam com a saúde comprometida, alerta estudo


Cada vez mais bichanos se encontram fora de forma, e tamanha fofura, longe de ser inofensiva, está por trás de distúrbios graves. Um trabalho da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, comprova: gatos gordos tendem a apresentar colesterol desregulado e diabete. Por que eles andam balofos? "Muitos animais ficam sozinhos durante o dia e se tornam sedentários. E, para compensar sua ausência, os donos oferecem petiscos demais", diz a veterinária Fernanda Fragata, de São Paulo. `

É hora de emagrecer

A obesidade está intimamente relacionada com o equilíbrio entre a aquisição de energia e o seu gasto. Se a ingestão energética for maior do que o seu gasto, isto implicará em aumento de peso.
"Faça seu gato se exercitar, no mínimo, meia hora por dia. Vale, por exemplo, brincar com ele usando bolinhas. Rações específicas também são recomendadas", orienta Fernanda.

Doenças que a obesidade felina pode causar:

· Diabete;

· Hipertensão;

· Doenças Articulares (tais como Artrose e Artrite);

· Doenças do Trato Urinário;

· Constipação;

· Lipidose Hepática;

· Distúrbios dermatológicos.

Fonte: Saúde

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cientistas desenvolvem máquina para catar cocô de cachorro em vias públicas

Um grupo de 5 estudantes de Ph.D. em engenharia da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, resolveu dedicar os finais de semana a adestrar uma máquina para catar cocô de cachorro. A equipe desenvolveu um software para ser usado no PR2, robô de código aberto da marca Willow Garage, que já foi manipulado por engenheiros do mundo todo para jogar sinuca, abrir cerveja ou carregar pessoas, entre outras ideias não tão úteis. Desta vez, a máquina aprendeu a fazer o que muitos donos de cães “esquecem”: colher as fezes dos animais em vias públicas.


As câmeras no olho do robô — apelidado de Poop Scoop (em inglês, o ato de catar fezes) — foram programadas com um algoritmo que o faz reconhecer a caca pela cor e formato com 95% de acerto. Com uma pá dupla, ele recolhe a sujeira e a coloca em um baldinho a uma velocidade de uma caca por minuto.

Por enquanto, o Poop Scoop só trabalha em locais planos. “Pode haver uma versão melhorada, se recebermos recursos”, diz Will McMahan, integrante do projeto, feito sem verba alguma. Até o fim do ano os cientistas prometem liberar o código do software para qualquer um usá-lo e e até melhorá-lo. Outra amostra de cidadania geek.

Fonte: Galileu

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Conheça um pouco sobre a Diabetes Canina

A diabetes é frequente na espécie canina e ocorre mais nas fêmeas do que nos machos. Em algumas raças (Poodle, Dachshund, Schnauzer anão, Beagle, Golden retriever, Spitz, Samoieda), observam-se predisposições genéticas que favorecem o desenvolvimento da doença.

Clinicamente, a diabetes caracteriza-se pela manifestação de uma síndrome que apresenta poliúria e polidípsia: o cão urina e bebe mais do que o normal. Esta síndrome costuma ser acompanhada de emagrecimento, apesar do aumento do apetite.

A estas manifestações, clássicas, da diabetes melito, podem-se acrescentar problemas cutâneos, em particular alopecia e piodermite; problemas oculares dominados pelo aparecimento de uma catarata; problemas urinários diferentes da poliúria, que costumam traduzir-se numa infeção; e, aumento do volume hepático, revelado pela palpação abdominal.

DIAGNÓSTICO

Primeiramente, o veterinário deverá diferenciar o tipo de diabetes (melito ou insípido) em função dos sintomas, o clínico deverá solicitar uma análise para determinar a quantidade de glicose no sangue do animal em jejum.

Em caso de diabete, a glicemia, cuja percentagem normal situa-se entre 0,80 e 1,20 g/l, eleva-se sempre acima de 1,5 g/l. Podem-se produzir valores muito elevados,  de até 4 g/l. Quando a glicemia ultrapassa 1,80 g/l, o excesso de glicose é eliminado pela urina (glicosúria).

A ausência de glicose na urina não é suficiente para se concluir que o animal não é diabético. Além da glicose, o veterinário costuma medir outros parâmetros sangüíneos, cujas variações podem revelar o aparecimento de complicações hepáticas ou renais, freqüentes ao longo desta doença. Assim, a análise dos transaminases (cuja percentagem revela o bom ou mau funcionamento hepático), da uréia e da creatinina (cujas percentagens referem-se a qualidade do funcionamento renal) são essenciais para poder avaliar as repercussões da patologia no fígado e rins e precisar o prognóstico. Se existem complicações renais em particular, o prognóstico da diabetes melito deve ser feita com reserva, seja qual for a terapia empreendida.

PROCURAR AS CAUSAS QUE FAVORECEM

Quando se confirma a existência de diabete melito, é muito importante investigar as causas que podem favorecê-la. A diabetes do cão pode estar associada a outras doenças ou desequilíbrios endócrinos. Assim, pode ser comprovada a evolução da síndrome de Cushing (hiperadrenocorticismo), no caso de excesso de secreção de hormônio do crescimento, de desequilíbrio endócrino na época do cio, de feocromocitoma (tumor geralmente benigno da medula supra-renal), de hipertiroidíase ou, também em conseqüência de injeções de cortisona. A investigação das causas favorecedoras é muitíssimo importante, pois seu tratamento específico permite curar, definitivamente, a diabetes melito ou, pelo menos, facilitar o seu tratamento sintomático.

TRATAMENTO

Depois da definição do diagnóstico, aplica-se uma terapia destinada a suprir a deficiência de secreção de insulina pelo pâncreas. Esta terapia, freqüentemente baseada na injeção de insulina de origem porcina, não deixa de ocasionar problemas, e deve ser bem elaborada. Não se trata de fazer baixar a glicemia para seu valor normal, o que seria praticamente impossível e até perigoso, pois os riscos de hipoglicemia são reais, mas sim, de reduzir a percentagem abaixo de 2g/l quando a atividade da insulina atinge um nível máximo.

Para chegar a este resultado, recomenda-se administrar, durante 2 a 3 dias, uma dose-padrão de insulina, calculada em função do peso do animal; pode ser necessário a hospitalização durante um dia para se fazer uma curva da glicemia com coletas de sangue de meia em meia hora, durante 12 horas. Esta curva informa sobre os níveis de glicose no sangue e permite corrigir, eventualmente, a dose de insulina prescrita no início do tratamento e determinar as horas mais adequadas para a distribuição das refeições. Uma vez determinados estes valores, convém cumpri-los, e, em particular, injetar a dose de insulina por via subcutânea em cada dia, na mesma hora, em uma ou em 2 vezes.

Em princípio, este tratamento será aplicado durante toda a vida do animal: em todo caso, a correção dos desequilíbrios endócrinos, anteriormente mencionados, permite deixar de aplicar a insulinoterapia aos poucos, num reduzido número de casos. Na fêmea, quando a diabetes é conseqüência de um problema genital, aconselha-se proceder à castração,  a fim de suspender o tratamento com insulina ou de controlar melhor as variações da diabetes, que de vez em quando, exigem uma modificação da dose a ser administrada.

O acompanhamento da doença nunca se deve basear na pesquisa de açúcar na urina, pois os erros de interpretação, algumas vezes consideráveis, podem induzir em erro no tratamento e levar  (esse o maior risco) a injetar doses de insulina capazes de provocar a morte do animal. Uma coleta mensal de sangue permite um acompanhamento seguro da evolução da doença.

Os acidentes, ou incidentes, da insulinoterapia, são dominados pelo aparecimento repentino de uma hipoglicemia que, clinicamente, se traduz em fadiga, transtornos de locomoção e, nos casos extremos, coma. Estas complicações requerem um tratamento específico, de urgência, que só pode ser decidido pelo veterinário.

Paralelamente ao tratamento médio, será necessário adotar uma dieta hipocalórica. A este respeito, existem regras específicas que só o veterinário deve decidir.

Apesar do melhor conhecimento dos mecanismos da diabetes melito no cão e dos exames modernos, o tratamento da doença no cão continua sendo difícil, exige muita atenção por parte do veterinário e, principalmente, do dono, que será obrigado a aplicar, todos os dias, a injeção de insulina e a dar comida em horários determinados. Infelizmente, existem muitos fatores (alimentação, nível de atividade) capazes de quebrar o equilíbrio estabelecido. Portanto, é um tratamento que exige perseverança.

Fonte: Dog Times

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A casa ideal para viver com um bichinho de estimação



Animais de estimação estão cada vez mais presentes nas famílias. De acordo com a veterinária Caroline de Tulio, "cuidar de um pet é um ensaio para a convivência social, principalmente para crianças, que, além de fortalecerem o sistema imunológico, desenvolvem responsabilidade e afetividade". Mas é importante saber que adotar um bichinho significa mudar a rotina da casa. "O pet é mais um morador, tem suas necessidades e seu espaço. É importante respeitá-lo", explica Rubia Burnier, consultora de comportamento animal. Para garantir a satisfação de moradores e pet, deve-se escolher um animal adequado ao espaço e à rotina da casa, além de acabamentos práticos e duráveis na decoração.

Tecidos mais resistentes

Verdadeiros parques de diversão para os gatos, estofados e cortinas podem durar mais se tiverem tramas fechadas, como a camurça, a lona e o algodão. O uso de capas também é interessante. Nesse caso, é fundamental que o tecido seja resistente às constantes lavagens.

Pisos que não escorreguem

Chão muito liso, tapetes soltos pela casa e escadas em caracol são um desafio para os cães. A tendência é que desenvolvam problemas nas articulações. Por serem térmicos, mais resistentes a riscos e laváveis, os revestimentos vinílicos são uma boa opção, mas não uma garantia. "Qualquer piso deve ser limpo imediatamente caso o animal erre o lugar de fazer as necessidades", explica Bianca Tognollo.

Quem não abre mão da madeira natural deve evitar o acabamento com verniz. Os pisos laminados com vinco sincronizado (textura parecida com a da madeira natural) também são interessantes, pois, além da textura, resistem bem a arranhões. Já o carpete, embora seja ótimo para os animais, pois é aconchegante e não escorrega, tem dois inconvenientes: é difícil de limpar e pode se tornar um abrigo de pulgas.

Brincadeiras ao ar livre

Se você tem um jardim, faça dele um espaço de diversão também para o pet. "O ideal é dividi-lo em duas partes: uma sua, com as plantas mais delicadas, e outra de domínio exclusivo do bicho", explica Rubia. Para isolar seu espaço, use plantas de caule e folhas grosseiras, como a agave e a fênix. Gatos gostam de ervas aromáticas e palatáveis. Já os cães podem se deliciar com frutíferas. Seu amigo cão também pode aproveitar a piscina. "Nesse caso, é importante que o pH da água esteja entre 7,0 e 7,4, e o nível de cloro, entre 1 e 3 ppm para garantir a desinfecção", conforme explica Fabio Forlenza, técnico em piscinas. Verifique se ele não tem alergia ao cloro.

Higiene e saúde

O espaço do pet exige limpeza diária. "Para evitar poeira e pelos, varra com um pano úmido na vassoura. Se houver carpete ou tapete, use aspirador. Comece pelo ambiente menos sujo, do canto para a porta de saída", ensina Marcelo Lima, responsável pelo treinamento das equipes de limpeza da Nova Rio. Já para eliminar urina e fezes em carpetes, o movimento deve ser de fora para dentro (para não espalhar bactérias) com esponja. Evite sabão em pó, alvejantes e cloro e prefira detergentes neutros e desinfetantes não alcalinos. Se o pet tiver alergias, passe um pano úmido após a aplicação dos produtos ou uma mistura de água, vinagre e álcool.

Fonte: Claudia

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mitos sobre a educação do pet


Você sabia que algumas atitudes - que provavelmente você acha normal - podem prejudicar a saúde do seu bichinho? Confira abaixo o que, definitivamente, você não deve fazer.

Justificar a ausência e prometer voltar

Quando você explica que vai sair, o cão acaba sofrendo de ansiedade de separação, podendo parar até de comer. Isso acontece porque ele percebe a preocupação e angústia do dono nos gestos. Então, já sabe. Vá e venha, mas sem se sentir culpado.

Mimá-lo para evitar a agressividade

Assim como nós, os cachorros precisam de limites. Se realizamos todas as suas vontades, eles se tornam menos preparados para lidar com frustrações. Também é importante lembrar que certas raças são mais agressivas.

Estabelecer um lugar fixo para dormir

Uma casa nova pode ser uma experiência traumática. Por isso, não o deixe sozinho nas primeiras noites. Ele fica estressado e isso debilita seu sistema imunológico. Mas não se preocupe. Aos poucos, ele aprenderá que deve dormir na caminha.

Demonstrar carinho com muita comida

Um animal gordinho não é sinônimo de saudável. Grande parte da população acha que cães no peso ideal são magros demais. Cuidado. A obesidade favorece problemas cardiovasculares e compromete as articulações do seu amigo.

Repreendê-lo por ter estragado algo

Eles não fazem de propósito. Quando você não está em casa, o pet se sente sozinho e procura interagir com objetos impregnados com seu cheiro, como os sapatos. Se você ficar bravo, ele ficará confuso. Afinal, suas intenções eram boas.

Recolher os dejetos o mais rápido possível

Os cães aprendem observando. Ao limpar as fezes de imediato, incentivamos a curiosidade dos peludos. Em uma próxima vez, é capaz que eles queiram recolhê-lhas com a boca. Se for o caso, procure um produto não palatável que irá afastá-los.

Fonte: Saúde

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O que seu bicho diz sobre sua personalidade?

Você sabia que o seu animalzinho de estimação também pode revelar muito sobre a sua personalidade? Confira



Quem tem gato, cachorro ou passarinho sabe que razões não faltam para gostar dessas adoráveis criaturas. Afinal, esses bichinhos nos fazem companhia, trazem tranquilidade, curam a depressão e ajudam as crianças a ter responsabilidade desde cedo - isso só para citar alguns exemplos. O que pouca gente sabe é que nossos pets também revelam muito de nossa personalidade. Confira algumas conclusões a que chegaram os pesquisadores que fizeram um estudo recente sobre isso:

Cachorro

Donas de cachorro são sociáveis e adoram conhecer gente nova. Outra característica comum a essas mulheres é que elas costumam ser boas ouvintes com quem desabafar um segredo.

Gato

Segundo a pesquisa, as fãs dos bichanos são pessoas discretas, independentes e têm grande capacidade de comunicação: elas sabem se fazer entender como ninguém.

Passarinho

Você nem precisa ter passarinho preso em gaiola para admirar a  beleza desses bichinhos, não é? Mulheres assim são dedicadas e conservam boas amizades.

Fonte: Ana Maria

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Por que os bichos tornam as nossas vidas mais saudáveis?

Pesquisas mostram que quem tem um animal de estimação gasta menos com médicos, previne problemas cardíacos e se recupera melhor de cirurgias 


De tanto estudar o comportamento dos bichos, o pesquisador americano-suíço Dennis Turner descobriu que a companhia deles nos traz muito mais benefícios do que as alegrias domésticas já conhecidas. "Eles podem ser o fator fundamental de cura para doenças físicas e emocionais além de melhorar a auto-estima, o bom humor e os relacionamentos", afirma. Turner dirige um centro de estudos na Suíça que oferece cursos de terapia para psiquiatras, psicoterapeutas, assistentes sociais, administradores de hospitais. Confira a entrevista com o estudioso:

Como um bicho de estimação pode tornar a vida das pessoas mais saudável?

Independentemente da cultura ou do status socioeconômico, ter um cão ou um gato em casa é altamente benéfico. Os donos de animais estão entre os que sobrevivem mais tempo após um ataque cardíaco, sofrem menos de depressão, de solidão, de medo e de ansiedade. A presença deles estimula a auto-estima, especialmente de crianças com problemas na escola, e ajuda na reintegração de jovens desajustados, idosos e deficientes à sociedade. O pré-requisito para isso, entretanto, é que sejam bem cuidados e respeitados.

Existem dados que comprovem essa relação com a melhora na saúde?

Pesquisas realizadas na Austrália e na Suíça mostraram que famílias que possuem animais têm uma redução significativa com despesas médicas. Essas pessoas também gastam menos com medicamentos. Muitos estudos demonstram ainda que a presença deles em casa diminui a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e o estresse dos moradores. Quem tem um cão também ganha com as caminhadas diárias, que auxiliam na prevenção de problemas cardíacos e na recuperação de quem sofreu um infarto.

Há experiências de sucesso com pacientes em tratamento psiquiátrico?

Sim. Doentes que não pronunciavam uma única palavra havia anos e não respondiam aos métodos tradicionais de terapia têm se socializado por meio do contato com animais. A simples presença deles funciona como um quebra-gelo para o doente não comunicativo, por exemplo. Ele começa direcionando um olhar fixo para o bicho. Algum tempo depois, passa a tocá-lo. Nas consultas que se seguem, conversa somente com o animal. Mais tarde, o terapeuta entra nessa conversa fazendo comentários sobre o bicho e dirigindo o assunto para sentimentos humanos. A partir daí, o terapeuta poderá ajudar o paciente a estabelecer uma relação com outras pessoas.

A terapia com animais pode ser uma opção para os países em desenvolvimento reduzirem os gastos com saúde pública?

Os programas que tratam portadores de deficiência física e mental, crianças com dificuldades na escola, delinquentes juvenis, pessoas que sofrem com a violência doméstica e presidiários estão entre os que muito têm a ganhar, pois essa terapia não exige grandes investimentos. Além disso, os governos podem fazer uma economia indireta de recursos públicos ao investir em educação sobre a posse responsável de mascotes. Isso aumenta o respeito das pessoas para com eles e diminui o número de bichos abandonados. É melhor prevenir do que optar pelo sacrifício.

Além de nos manter mais saudáveis, que outros benefícios eles nos trazem?

Alguns psicoterapeutas já prescrevem a aquisição de um animal de companhia como parte de um programa de terapia familiar. Um cão ou um gato pode unificar os membros em conflito, propiciando a todos um foco comum, que freqüentemente tem início com diálogos sobre o animal e sobre os cuidados que ele requer.

Por que as pessoas abandonam os animais? 

Na França e na Itália, é comum ver famílias soltá-los nas ruas ao sair de férias. Nos Estados Unidos e no Brasil, levam-se cães e gatos saudáveis para ser sacrificados.

As pessoas não consideram os cuidados que um bicho requer - alimentação adequada, consultas ao veterinário e carinho -, o que significa tempo, dedicação e um certo investimento financeiro. Às vezes são cativadas pela graciosidade de um filhote e não se dão conta de que ele crescerá tornando-se, para alguns, menos atrativo. Também ocorre de ignorarem o tempo de vida do animal - cerca de 12 anos para cães e 20 anos para gatos - no momento em que decidem ter um. Outra razão é a mudança de casa ou o desemprego repentino. Nesses casos, a melhor atitude seria procurar uma pessoa que pudesse cuidar dele. É antiético abandonar o animal à própria sorte. Ele passa por uma fase miserável de vida e morre logo. É por isso que o aprendizado sobre o que os bichos podem significar para nós e sobre o que nós significamos para eles é extremamente importante.

Fonte: Claudia