segunda-feira, 6 de junho de 2011

"Cibercão" é usado em operações militares dos EUA

Todos os possíveis detalhes da operação em Abbottabad interessam para entender como as forças dos estados unidos realizaram a invasão que terminou com a muitas vezes contestada morte de Osama Bin Laden. Um deles, no entanto, não atiça a atenção pela relevância na legitimidade da ação, mas sim do estágio tecnológico, quiçá sobre-humano das operações militares contemporâneas.




Ao que tudo indica, um soldado muito especial participou da operação no dia 2 de maio. Trata-se um cão - possivelmente um pastor alemão -, equipado com um colete de altíssima tecnologia: câmera com visão noturna, gravador de áudio, tecido impermeabilizado para operações aquáticas, antena para receber e emitir sinais, alça de plástico especial para ser içado por helicópteros, e uma bateria para manter o complexo sistema operante durante toda a operação.


De acordo com o Fast Company e o jornal New York Times, esse foi o "cibercão" empregado na operação no Paquistão. O colete foi desenvolvido pela K9 Storm, uma empresa canadense especializada em tecnologia militar canina, e é estimado em em até us$ 30 mil. Somente ano passado, teria passado dos US$ 80 mil o investimento militar com materiais especiais para os cães das equipes especiais Seal, responsáveis pelo ataque a Abbottabad.


Cães são empregados em operações militares há décadas. Mas assim como o fardamento de um soldado do século XXI representa uma verdadeira base completa de tecnologia em comparação com os militares da primeira guerra mundial, também os cachorros de hoje saem em combate munidos das mais completas inovações. Canais de comunicação permitem que os soldados emitam comandos aos cachorros, que por sua vez são treinados (e equipados) para se movimentar no escuro sem chamar atenção ou produzir barulho ao inimigo.


Fonte: Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário