quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dicas para evitar as gordurinhas dos pets



Dicas sobre como evitar a obesidade em pets, cada vez mais frequente em animais criados dentro de apartamentos e ambientes confinados. Para o médico veterinário, cabe somente aos proprietários fazer o controle alimentar e incentivar a prática de atividades físicas

Por causa do estilo de vida de seus proprietários e por viverem cada dia mais em ambientes confinados, com alimentação abundante e calórica, o pets começaram a desenvolver obesidade. Além desses fatores, a falta de atividade física e a castração ajudam nesse processo, conforme aponta Marcelo Quinzani, diretor do Hospital Veterinário Pet Care. “Como os animais não têm noção do perigo e das restrições à saúde provocadas pela obesidade, cabe aos donos fazer esse controle alimentar e incentivar a atividade física”.

É essencial fazer o controle do peso do animal para evitar problemas decorrentes do ganho de peso e obesidade, como diabetes, pancreatite, distúrbios respiratórios, dores articulares, problemas de coluna, dificuldade de reprodução etc. O veterinário sugere que tal controle seja feito a partir do primeiro ou segundo ano de idade. “É fundamental verificar o peso regularmente, a cada dois ou três meses ou de acordo com a percepção de ganho ou perda de volume feita visualmente pelo proprietário”, afirma. “Animais castrados devem receber maior atenção, pois tendem a ganhar peso mais fácil”.

Controlar o peso do pet não é tarefa árdua, como aponta o diretor do Pet Care. “Normalmente calculamos o peso ideal quando o animal chega em torno de 12 a 16 meses de idade”. Segundo o veterinário, esse peso deve ser mantido como referência do pet por toda a vida, sabendo que naturalmente pode aumentar com o envelhecimento e inatividade física. É preciso lembrar também que o ganho de peso obedece à regra simples da diferença entre o ganho e gasto calórico: para estar no peso ideal, deve-se haver um equilíbrio desses fatores.

Dr. Marcelo salienta ainda que existem fatores que favorecem a obesidade, como predisposições genéticas raciais, como é o caso dos buldogues e beagles, por exemplo, doenças como hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo, além de alterações hormonais, hábitos alimentares inadequados, ansiedade, solidão e naturalmente o envelhecimento.

Outro fator que deve ser levado em consideração é a idade do pet, pois com o passar dos anos e a diminuição do metabolismo e das atividades físicas, o animal passa a ganhar peso. “Isso geralmente acontece do 5º ao 14º ano de vida”, garante Quinzani.  Mesmo para estes animais, é importante se preocupar se o peso estiver de 15 a 20% acima do ideal.

É comum também acontecer uma perda de peso entre o 10º e 15º ano, devido à atrofia muscular e catabolismo mais intenso que ocorre na fase final da vida. Este emagrecimento também pode estar relacionado a outras enfermidades como diabetes, neoplasias - câncer, hipertireoidismo, deficiência alimentar ou alimentação inadequada, insuficiência pancreática exócrina, distúrbio gastrointestinais – como a temida gastrite crônica - além inflamações intestinais. O diretor do Pet Care alerta que esta perda de peso passa a ser preocupante acima de 10% do peso ideal.

Fonte: Revista Cães e Gatos

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