sexta-feira, 2 de março de 2012

Táticas que aliviam o calor dos cachorros no verão



Os cachorros sofrerão mais no verão se estiverem com a pelagem muito densa -inclusive com pulgas, que podem proliferar em ambientes úmidos e quentes. “Tanto para mantê-los mais frescos como para controle de pulgas e problemas de pele, recomendamos a tosa mais baixa”, argumenta Marcelo Quinzani, diretor do hospital veterinário Pet Care.

Diferentemente de seus donos, os cachorros não transpiram pela pele. “A troca de calor se dá pela boca. Por isso, eles estão sempre ofegantes no verão”, explica Daniel. O pelo, que funciona como um isolante térmico, mantém a temperatura do corpo dos cães a uma média de 39,5 graus, um pouco acima da temperatura ambiente média.

Cuidado com a hipertermia
Como a área corporal que os cachorros possuem para transpirar é pequena em relação ao tamanho do corpo, eles correm o risco de hipertermia. São as condições ambientais áridas, com excesso de calor ou umidade, que podem levar ao superaquecimento dos animais.

“Cães submetidos a condições como passeios em horas quentes do dia, exercícios vigorosos ou ambientes fechados como carros com restrição de água podem desenvolver o problema”, comenta Marcelo.

Os cachorros têm suas técnicas para se refrescar
A respiração é a forma mais eficiente que os cachorros possuem de perder calor, e contam com a caixa craniana como “aparelho refrigerador”. Cachorros de focinho curto têm ainda mais dificuldade nesse processo, pelo pouco espaço que possuem, explica o veterinário: “cães braquicéfalos como das raças buldogue, boxer, pug, lhasa apso, shih tzu e boston terrier estão mais suscetíveis, pois anatomicamente já são desfavorecidos”. Segundo o veterinário Daniel Lima, cachorros de raças típicas de habitats mais frios, como husky siberiano e akita inu, também sofrem mais nessa época do ano.

Além de problemas respiratórios e taquicardia, a hipertermia pode até mesmo levar o animal à morte. Por isso, os donos devem ter cuidado dobrado com as condições de sombra e ventilação dos ambientes pelos quais o animal circula nos dias mais quentes, evitar exposição excessiva ao sol e calor e manter a tosa em dia. “Evite sair para passear com o cachorro logo após a refeição também”, acrescenta Daniel.

Fonte: UOL

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