CC, a primeira gata clonada, vive uma boa vida com seus donos, Duane Kraemer e a esposa Shirley. Kraemer construiu para o felino uma casinha para gatos de dois andares, com ar condicionado e um alpendre fechado. Além disso, adaptou vários locais confortáveis nos fundos de sua casa, em College Station (Texas – EUA).
CC mora ali com seu namorado, Smokey, e suas três crias. Embora a gata não tenha tido mãe biológica, ela se saiu uma boa mãe, sempre vigiando de perto seus filhotes."Eles miavam e ela já estava ali", conta Shirley.
CC com os donos |
"As pessoas esperam que haja algo diferente nela", diz Duane Kraemer, pesquisador da Universidade do Texas A&M e integrante da equipe que clonou CC.
"Nós a levamos a uma exposição de gatos uma vez. Um homem que veio vê-la disse que se parecia com qualquer outro gato de armazém", contou.
CC, cujo nome são as iniciais de Cópia Carbônica, nasceu em um laboratório da A&M em 22 de dezembro de 2001, a partir de uma célula tirada de um gato tricolor chamado Rainbow, e inserida em outro embrião de gato.
O embrião foi, então, implantado em uma mãe de aluguel, chamada Allie. CC tem exatamente a mesma constituição genética de Rainbow, mas não tem sua coloração laranja, pois geralmente apenas duas cores --e não três-- são passadas na clonagem de gatos tricolores.
"A clonagem é reprodução, não ressurreição", disse Kraemer à agência de notícias AFP. Esse dado, somado a um preço que poderia chegar a seis dígitos, é uma das principais razões pelas quais clonar animais de estimação não tenha se tornado um sucesso comercial. "O mercado é, na realidade, extremamente pequeno."
Fonte: Folha de São Paulo
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